
Siepex – Salão integrado de Ensino Pesquisa e Extensão. É o terceiro que me dirijo, e a primeira vez que apresento uma pesquisa. Entretanto o que menos protagonizou esse evento, foi seu ponto intelectual acadêmico. Meu maior ponto de vivência foi a maravilhosa hospedagem, um camping a beira a Lagoa dos Patos, um paraíso de natureza e restauração de energias, além do próprio lugar que se tornou aconchegante e afetuoso por si só. Isso serviu de balança para contrapor as adversidades presentes no evento, as burocracias exacerbadas, ou prefiro dizer coloquialmente, burrocracias. Que podemos resumir em uma palavra: “Fila”. Estávamos sendo postos em filas em quase todos os momentos, em todos lugares, exceto no camping. Fila é o maior atravanco que uma logística pode utilizar para gerir pessoas, porque não causa nada além de desconforto. Lembrei-me da musica composta com os alunos no ano de 2015, dizia que a fila servia para organizar, mas detestamos fazer fila. Começo ficando duas horas em uma fila para me cadastrar. Ora, meu nome estava no portal como autor, no entanto eu não estava cadastrado. Como isso gente? Desistimos da fila para almoçar após graves discussões lideradas pelo xará Waschburger, que mais tarde também junto de minha cia, entra em combate com a Reitora e com o Presidente do DCE, Edersom Gustavo. Dessa vez não pude ter uma certeza de opinião. A tematica da conversa foi a proibição do consumo e álcool dentro do camping. Quando eles acreditaram que isso realmente ia dar certo? E não deu, até mesmo próprio DCE organizou uma festa e um luau que comercializaria bebidas para arrecadação de dinheiro. Ironia ou oportunismo? Na verdade não houve luau, era outra festa tutistutis na beira da praia.

Voltando para a áreas acadêmicas do conhecimento, eu apresento meu projeto de pesquisa, intitulado “ Teatro no Campinho da Escola”, e de repente, percebo que tenho a mesma banca que no seminário do PIBID, onde o eu segui com a mesma pesquisa intitulada “Teatro e futebol junto dá no quê ?”. Seguindo o dia, participo também de uma mesa de conversa com a comunicação da UERGS, sobre o tema “comunicação”, onde foi convidada a equipe da Comunicação do IFRS para demonstrar seus planos e estratégias e comunicação do Instituto, e como apenas o segundo aluno presente nessa mesa, não pude deixar de dar o ar da graça, e gentilmente aponto alguns
de comunicação, inclusive uma critica gentil a uma professora que se utiliza de termos racistas para explanar. Onde estamos pessoal ? Bom, Montenegro já foi emplacado como a unidade Polemica, e eu sempre me vi assim por natureza.
Seguimos abrilhantados pelas performances que os colegas do curso da Dança apresentam na mostra artística, sempre arrasando. Apesar da imensa fila, e da má organização sobre as pessoas no jantar, a comida estava ótima, um buffet com inúmeras variedades, inclusive para vegetarianos, que após longas lutas, ter esse espaço, resulta numa gratidão imensa.
Concluo com a vitória de minha colega Thais Pegoraro e Gustavo Deon, com menção honrosa aos seus projetos, muito bem-apresentados. Na verdade, antes de concluirmos com isso, para fechar com chave de ouro, nosso maior prêmio segundo minha perspectiva, é a capacidade unir forças que Montenegro tem para empurrar um ônibus duas vezes atolado.






